sábado, 9 de outubro de 2010

amor.com



Pede-me uma leitora para que eu escreva algo sobre este livro. Porém, apesar de inúmeras tentativas, acabo sempre por voltar à objecção inicial, ou seja, à óbvia conclusão de que a ausência de distanciamento não me permite qualquer julgamento crítico da obra. Destaco contudo, a beleza da capa, concebida pela artista-editora-poeta-professora Ana Viana, e o interessante mosaico gerado por um programa que exibe de forma pictórica a frequência das palavras mais utilizadas. Finalmente, permito-me também reproduzir um fragmento do poema Copiar o Tejo:


Aprendemos com o rio
o sistema de suportar os outros elementos;
não nos roubam o caudal
de sermos mais calmos
que o tempo das águas
e o possível de cada margem.

...

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