segunda-feira, 13 de junho de 2011

(…) Mais como son tan pobre só teño os meus soños; Despreguei mis soños baixo os teus pés; pisa devagar porque pisas os meus soños.” W. B. Yeats


“O único que queda é o amor”/Só Resta o Amor”,

Agustín Fernández Paz

Xerais/Edições Nelson de Matos



Foi a Orhan Pamuk que Agustín Fernández Paz resgatou o título do livro de contos “O único que queda é o amor”, com o qual venceu, em 2008, o Prémio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil do Ministério da Cultura espanhol.

Agustín escreve com a serenidade do tempo, do silêncio e da memória sobre o mundo dos encontros e das perdas da vida. Mais que finais felizes tece dias felizes estendendo a mão aos poetas, são sempre eles que acompanham o (des)amor. Li-o em galego, a sonoridade é também algo que mora nas palavras e molda o seu significado. A voz é parte da leitura.

Por cá “Só Resta o Amor”, infeliz e indesculpavelmente sem as belíssimas ilustrações de Pablo Auladell que acompanham a edição galega, foi publicado pelas Edições Nelson de Matos e perdeu-se por aí… Acontece com tantos. Mas os bons livros não têm idade nem tempo para além do que o leitor lhes conceda.

Com o “Un radiante silencio” de um “Amor de Agosto” onde “Esa estraña lucidez” que acompanha “Unha historia de fantasmas” correrá ainda nos “Ríos da memoria” mesmo “Despois de tantos anos”… Como há almas que precisam de “Un río de palabras” é “De amores e de libros” que se constroem os dias (in)comuns que ancoram as nossas vidas.

1 comentário:

Alu disse...

Bom dia.
O Blog "Baú dos Livros" está a realizar um concurso literário até dia 9 de Outubro de 2011.
Será que poderia ajudar a divulgar o concurso?
Muito Obrigada!

Ana Alves

http://bau-dos-livros.blogspot.com/2011/06/passatempo-conta-lhe-um-conto.html

PS: peço desculpa pelo SPAM, mas não encontrei o contacto.