domingo, 10 de agosto de 2008

Autores irritantes

Temos todos utilizado este espaço para falar do que mos encanta. Hoje vou quebrar a regra e vou falar do que me irrita (um exemplo entre muitos). Há escritores a quem não dou sequer opotunidade de me irritarem porque nunca os li, nem lerei. Outros, como o Pedro Paixão, experimentei em tempos longínquos, e a memória é a de irritação com o escrito. Mas, nos saldos de uma livraria havia um livro (Onze noites em Jerusalém) a um euro e resolvi dar um nova oportunidade. O livro foi rapidamente condenado ao inferno do david Toscana. Irritou-me profundaamento o pedantismo e o convencimento. Foi bem feito: que me sirva de emenda.
Abraços.

2 comentários:

JOSÉ FANHA disse...

Caro Paulo,

Também tenho, como todos, as minhas irritações muito próprias. O problema é que às vezes me custa deitar o azedume para cima de tipos que até podem ser bons chefes de família, bons vendedores de enciclopédias, amantes razoáveis, magníficos jogadores de matrecos e que só têm o pequeno defeito de escrever mal, horrorosamente mal, irritantemente mal.

Tenho a minha lista própria. Em Portugal são três ou quatro. Não gosto de os divulgar. Faz mal ao fígado e acho que só devemos falar dos outros, dos que nos fazem subir ao céu.

Mas sei bem que também de irritações se faz a paixão pela leitura.

O pior para mim, o mais insolúvel, são os escritores cuja obra não consigo deixar de admirar mas que humanamente se mostraram verdadeiros crápulas. Cojugar esses dois lados da moeda é tão difícil...

Paulo Ventura disse...

Caro José,
Gostei muito do seu comentário!!!
Abraços,
Paulo
PS: Peço desculpa pelo desbafo, mas o autor irritoume solenemente. Prometo só voltar a escrerver dos que nos fazem subir aos céus como o Manguel que ando agora a ler.